CCDR Alentejo participa em reunião sobre a instalação de rede de espaços de teletrabalho e coworking no Interior



No passado dia 25 de agosto, o Presidente da CCDR Alentejo, Antonio Ceia da Silva reuniu on-line, com a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, com o Secretário de Estado da Administração Pública, José Couto e com vários representantes da Direção Geral da Administração e Emprego Público no âmbito do estabelecimento da rede de espaços de teletrabalho e coworking, na região Alentejo.

Esta rede visa contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar.

Neste momento, a região Alentejo tem prevista a criação de 19 espaços de coworking, sendo que estes serão disponibilizados pelas autarquias envolvidas, os quais irão estar devidamente mobilados e equipados com a tecnologia necessária ao seu funcionamento, estando distribuídos da seguinte forma:

Alentejo Litoral – 1 – Odemira

Baixo Alentejo – 5 – Alvito, Castro Verde, Moura, Serpa e Vidigueira

Lezíria Tejo – 2 – Chamusca e Coruche

Alto Alentejo – 8 – Alter do Chão, Castelo de Vide, Avis, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião e Nisa

Alentejo Central – 3 – Vendas Novas, Borba e Viana do Alentejo

Estes espaços terão ainda zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação.

Prevê-se que a implementação destes espaços tenha elevado potencial de captação dos novos nómadas digitais e de millennials, entre outros, promovendo a prática do teletrabalho, em especial nas cidades do Interior.

O teletrabalho e o coworking assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade.

Neste momento, está a ser estudada a hipótese de desenvolvimento de uma plataforma que ajude a organizar toda a informação e a flexibilizar o processo da colocação dos trabalhadores, criando mecanismos para agilizar o todo o processo.

O Presidente, António Ceia da Silva, enfatizou a disponibilidade total da CCDR Alentejo neste processo e salientou a importância do alargamento desta iniciativa às empresas e universidades.

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