O balanço do Programa +CO3SO Emprego está quase fechado e aponta para perto de 4800 empregos criados, em plena pandemia, mais de metade dos quais no interior.
A enorme procura levou as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) a tirar fundos de outras tipologias e a reforçar a dotação, de 90 para 234 milhões de euros, uma decisão aprovada pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, que o quer ver renovado no próximo ciclo de fundos europeus.
As candidaturas ultrapassaram largamente a quantidade de Fundo Social Europeu (FSE) posto a concurso e a globalidade das CCDR aumentou a dotação inicial, mas não foi suficiente para todos os interessados.
Em todo o caso, segundo a Minha Terra, “houve a preocupação do Ministério da Coesão e dos programas regionais em olhar com cuidado para as candidaturas e aprovar o maior número possível de propostas com mérito”.
Das cinco CCDR, o Centro está quase a terminar a apreciação de 87 candidaturas, que se somam às 529 já aprovadas. Se todas tiverem luz verde, serão criados 1340 postos de trabalho.
Acima está o Norte, que aprovou 2418 novos empregos, a troco de 98 milhões de euros de FSE – bem acima dos 22 milhões postos a concurso, mas abaixo dos 162 milhões pedidos. Os projetos candidatados previam a criação de 3841 empregos.
As outras regiões têm números mais modestos. O Alentejo terá mais 762 lugares no mercado de trabalho, a troco de 35,4 milhões de FSE. E o Algarve somará 208 empregos, decorrentes de 98 projetos aprovados.
Não haverá novos avisos, no Portugal 2020, para o +CO3S0, mas o Ministério da Coesão admite abrir uma nova edição, ou criar um programa semelhante, nos próximos fundos, do Portugal 2030.